Aloizio Mercadante quer pacto
para assegurar piso
O ministro da Educação Aloyisio Mercadante defendeu uma espécie de pacto para que o Piso Nacional do Professor não onere as contas dos municípios. Ele reconheceu que o reajuste de 22% conferido este ano, onde o salário passou para R$ 1.450, era necessário, devido as grandes perdas dos docentes. Em contrapartida, o ministro admitiu que é preciso encontrar uma "fórmula" para discutir o assunto.
O ministro disse que o reajuste de 22% foi muito "forte", mas disse que é preciso continuar na política de valorização do magistério. "Muitos municípios e Estados têm dificuldade orçamentária e financeira de acompanhar. A Comissão de Educação da Câmara e do Senado estão atentas a essa situação e vamos criar comissão para negociar", afirmou Mercadante.
O ministro explicou que a negociação desse grupo do Senado e da Câmara ocorrerá envolvendo as entidades representativas dos prefeitos, governadores e trabalhadores da educação. "É preciso encontrar uma solução que permita que o piso continue crescendo sustentadamente, mas compatível com a situação orçamentária fiscal das prefeituras e dos Estados", comentou o ministro.
Aloysio Mercadante foi contundente ao afirmar que, mesmo com a dificuldade dos prefeitos e governadores, a política de reajuste do Piso Nacional do Professor não pode ser interrompida. "Se os professores não forem valorizados nós não vamos conseguir melhorar a educação do Brasil a médio e longo prazo porque os bons profissionais vão para outras atividades e não vão para sala de aula", explicou o ministro. Abordando a qualificação dos docentes, ele afirmou que todos os professores de ensino médio receberão um tablet até o final do ano. E ressaltou que é preciso capacitar o professor e melhorar a qualidade da educação.
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